quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Seia – Um concelho ligado


A ligação entre as populações do concelho exige boas estradas. Tem sido eleitoralista a forma como a Câmara tem tratado das estradas de ligação. Veja-se Catraia-São Romão e  Seia-Santa Marinha. Salve-se a redução da distância tempo da ligação Seia-Vide e deixe-se a dúvida para as obras de regime da variante a a ligação Portela de Arão-Lagoa Comprida. As estradas de ligação em bom estado têm que ser uma preocupação permanente. A execução de obras revela, muitas vezes, incompetência de planificação e de trabalho descoordenado entre as empresas prestadoras de serviços que estão no terreno de obra.
As prometidas estradas que ligam Seia ao resto de País que tanto voto têm dado e parece que há quem espere que vá continuar a dar têm que fazer parte das preocupações do concelho, dos seus autarcas e dos seus munícipes, alimentando as forças de pressão sobre o poder central.
Nota-se ainda algum desencontro de posições não só entre forças dentro do concelho como entre autarquias da região. O governo aprovou recentemente um despacho em que pede à Estradas de Portugal que prepare o lançamento do concurso à concessão da Serra da Estrela.
Há outras vias que devem ser trazidas para a prática diária. As novas tecnologias devem estar acessíveis a todas as pessoas e deve ser um meio para a aproximação entre cidadãos e entre cidadãos , o poder e o mundo.
Todas as localidades devem ter acesso público à Internet, devendo as autarquias apoiar as iniciativas de formação e procurando o enquadramento no Plano Tecnológico do País.
Há diversas aplicações que ficarão assim disponíveis, sendo desejável o desenvolvimento de plataformas digitais de utilização comum de âmbito regional.
Cabem ainda no conceito de concelho ligado os rios. Estes podem ser vias de ligação cultural e de lazer, abrigagando projectos tecnica e cientificamente coordenados pelas entidades competentes, podendo ser uma interessante oportunidade de emprego local.
Os caminhos quer agrícolas, quer florestais, quer de roteiro histórico e outros devem estar sempre em boas condições de utilização, mantendo a genuinidade dos  mesmos.
Os serviços técnicos da Câmara e o CISE têm certamente conhecimento e competência para operacionalizar projectos nesta área, a par de outras estruturas de opinião que felizmente existem.

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