terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um concelho de pessoas (P2)

A vida de qualquer comunidade tem como farol a qualidade de vida de cada uma dos seus membros e de si própria.

Ninguém concebe nobre qualidade individual numa comunidade doente e ninguém concebe uma comunidade vitalizada com grande parte dos seus membros doentes.

A definição de qualidade carece mesmo de algum consenso.

O curso da vida individual e colectiva não é uma linha recta. Há ocasiões de grande riqueza social há outras em que a depressão e a tristeza parecem tomar conta das nossas vidas. A qualidade de vida de uma comunidade revela-se na capacidade de gerir estas diferentes fases de modo a sustentar-se de forma efectiva nos diferentes momentos. Por isso é essencial destacar que o concelho são as pessoas que exigem uma vida de bem com a vida. A criatividade e o conhecimento produzirão uma sociedade próspera que viva sustentadamente com o ambiente que os seus ancestrais escolheram para viver e que poderá ser atractiva para outras pessoas de outras paragens.

A nossa individualidade projecta-se no colectivo, influencia-o, dinamiza-o, deteriora-o, desrespeita-o, convive com ele e também o destrói.

A vida de cada um de nós impregna a comunidade e comunidade condiciona-nos. A comunidade liga-nos com as vantagens que facilmente se reconhecem.

Do mesmo modo e qual efeito borboleta, a vida da nossa comunidade influencia camadas de intervenção regional, nacional e global. Por isso, fazemos parte da Humanidade.

Há uma missão para cada um de nós e para a nossa comunidade, mesmo quando a vida nos é adversa ora atingida pelo desemprego, pela doença, pela velhice apenas acompanhada da solidão.

A nossa comunidade tem que ter vida, vida de qualidade, para bem da cada um de nós. Por sua vez, cada um de nós, à sua medida, tem que ser activo e talentoso para que a nossa comunidade cresça em prosperidade e ela nos acolha qual mãe que no seu regaço toma o seu filho.

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