quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Seia, um concelho verde (P4)

As aldeias e vilas e os seus rios:

Seia tem cursos de água muito significativos que desde sempre atraíram as populações para as suas margens em busca da agricultura, de alguma pesca, para não falar de tempos muito recuados em que até o ouro do Alva era conhecido de Roma.

Hoje os rios estão abandonados à sua sorte e aos lixos que nós impavidamente continuamos a produzir e a não tratar. Há ETAR's de mau funcionamento.

Os rios necessitam da nossa atenção e têm um valor económico muito significativo em termos de emprego de limpeza e conservação, técnico e turismo. Por si só, merecem um esforço económico que terá rápido retorno.

Energias Renováveis

As autarquias não se têm revelado como exemplo na promoção das energias renováveis, Não existem projectos nesta área. Há preocupação com o passado da energia, com o Museu da Electricidade, com os aniversários da EHSE, mas não se vê futuro. Como exemplo do esquecimento, o restauro do edifício da Câmara Municipal podia ter incorporado algum sistema de microgeração e as escolas de maior dimensão poderiam ter sido equipadas com painéis solares. Mesmo que não fosse economicamente rentável, ficaria a atitude pedagógica relativa ao ambiente.

Os grandes projectos eólicos passam todos ao lado de Seia. Embora este projectos não tenham grandes impactos no emprego, contribuem para a redução da pegada ecológica do concelho.

Agricultura Urbana na cidade de Seia – Constituição de uma rede de produtores com publicitação de excedentes e eventual troca ou venda de produtos.

Seia tem algumas estruturas de análise que podem contribuir decisivamente para a construção de um concelho verde. Há o PNSE, o CISE, URZE, ACASE, etc. que podem ajudar a encontrar o caminho. Há que dar importância que estas e outras associações sem pruridos de superioridade. O ambiente é cada vez uma zona de síntese onde a economia, a sociologia e a ciência se cruzam.

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